sexta-feira, 31 de maio de 2024

Aí se eu não existisse !

 

Ai se eu não existisse !

Se tem uma coisa que gosto que aprecio e busco sao cores, sao sabores....
Gosto de experimentos, gosto de olhar em volta e ver tudo junto tudo misturado, colorindo e criando, meus cantos meus espaços...
Minhas roupas tem cores, mas gosto da maciez do algodao, do algodao cru quando  velho lavado surrado tingido por mim com as cores que busco e que misturo.
É,  sou de onde vim sou o que foi criado pelo meu pai e minha mae, sou o que  conheci, o que busquei, sou o que a curiosidade me trouxe, na leitura, na musica, nas historias dos outros que ouvi, nas minhas que criei  sou a mistura que me facilita ser leve e ser livre .
Com minha mae aprendi a criar com o que tem a mão, fazer misturas, aceitar diferenças, ter a porta e o coração abertos...
Com meu pai, aprendi a voar, aprendi a apreciar tudo que vejo e mesmo quando não e tão bonito encontro alguma coisa que vale a pena, aprendi a agradecer, aprendi a ir em frente e só preocupar com o buraco quando tiver que desviar e em cada curva esperar sempre uma linda paisagem, um pé de qualquer fruta com doce suficiente pra escorrer pelas mãos.
Aqui em casa, as vezes é cobrado as coisas na caixinha, as roupas dobradas na gavetas, diminuir  o espalhado, pouca informação...
Nunca  me limitarei ao preto e branco, nunca que ouvirei a tristeza da dor que algumas  musicas carregam, quero sempre poder por os pes no.chao e arriscar com a dor do carrapicho quando gruda no pe, quero meus tachos de cobre  ariados brilhando no fogo em doces e caldas !
Quero o que sempre tenho,  com minhas saias no pé, meus dedos enfeitados de aneis, minhas pulseiras e minha alegria que ninguem tira,  com minha importância e com o passado que reflete o que nunca vai me deixar  que é  manter em mim os balangandã como os cavalos de cigano e a alegria de uma criança que na maioria das vezes o sonho é colorido e feliz!

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