sexta-feira, 8 de maio de 2015

Um tiro no pé

                                          Um tiro no pé

Foi um tiro no pé de todos eles, afinal se tivessem respeito e respaldo não estaríamos na merda que estamos.
Os sindicalistas há muito deixaram de ter voz e vez, acham que pra ser defensor da classe tem que ter barba por fazer, esbravejar e querer ser contra tudo e todos. As associações passam mais tempo discutindo o sexo dos anjos, do que buscando defender as reais necessidades de quem se junta para reivindicar alguma melhoria esquecida.
E os partidos políticos? Já exemplificam no nome: toma partido dos interesses dos políticos, se unem e reúnem para defender o interesse de seu político corrupto, corrompido e corruptor!
Na formação de um partido, já participei de uns três, se juntam pessoas com vontade de mudanças e  buscando melhorias, direitos e justiça pra todos. A base partidária é de pessoas com causas populares e sonhos de igualdade, fraternidade e liberdade  que é um direito  real e necessário de  todos. Aí, vem um daqui que pode ajudar a divulgar o partido, outro que quer sair do dele porque se identifica com o que está  começando, outro que tem grana pra ajudar a alavancar o candidato que está chegando agora, e assim vão se agrupando e se infiltrando que quando se vê, na  eleição interna, já tem um picareta presidindo e representado os poucos bem intencionados. Como exemplo eu tenho Itaobim e o principio do PT, que foi achatado e quase extinto só se reestruturando anos depois vindo a eleger por mais de uma vez candidatos compromissados com a cidade e a cidadania dos seus!
Mais voltando ao dia de hoje, poucos atenderam ao chamado pra estar ocupando as ruas, e isso é uma resposta a tudo isso que estávamos vendo e assistindo de braços cruzados. Nós fomos às ruas pela nossa vontade e pela nossa certeza de mudanças através de nossas atitude de não nos conformamos mais com esse desmandos, desrespeito e despreparo de nos representar em suas siglas e bandeiras.
Nós vamos às ruas pela nossa liberdade de ir e vir, não somos encabrestados por partidos, sindicatos e nem associações. A nossa bandeira é a de sempre, verde-amarela, e nela não tem siglas, e sim uma frase baseada em Augusto Comte, um filósofo positivista francês, que é “Ordem e Progresso” e que logo conseguiremos seguir à risca: O Amor por princípio, a Ordem por base, e o Progresso por fim.

E vamos votar em partidos sim, mas naqueles que não se fortalecem vendendo vagas para picaretas fantasiados de bons moços.

Nenhum comentário:

Postar um comentário